30 de maio de 2018
O desespero de motoristas à
procura de postos de gasolina que tenham algum combustível para os próximos
dias não passou nem perto do mestre de obras Waldir Lopes Faustino, 48 anos.
Morador da pequena Cajuri, que fica perto de Viçosa, na Zona da Mata de MG, ele
fez o próprio etanol para abastecer o carro que usa para viajar todos os dias
entre os dois municípios para trabalhar. "Toda hora, um liga pra mim e
pergunta: 'você tem um álcool aí?'", conta.
O etanol é feito do que sobra da
cachaça. Ele comprou ao material de produtores da bebida a R$ 0,50 o litro e
produziu no sábado 60 litros para usar no carro. Além de estar à mão, o
combustível saiu por R$ 1,30 o litro. Bem menos do que os quase R$ 5 reais
pelos quais é vendido o litro da gasolina aos consumidores.
O mestre de obras Waldir Lopes
também é produtor rural aos fins de semana. Tem uma "roça" na qual
produz flores. E às vezes fabrica etanol, que usa como escambo, já que a
produção caseira é permitida somente para consumo próprio ou trocas.
"Nesses dias que o povo está apertado eu estou tranquilo, voltei a
produzir para o meu carro e também uso nas motos", conta.
O produtor diz que todos estão
lhe procurando para pedir combustível, mas não está sendo possível atender,
pois ele não produz mais o etanol da cana. "Estou fazendo com o veneno e a
cabeça da cachaça e, nessa época, não tem produção então não está tendo
matéria-prima. Se tivesse eu faria uns 500 litros e conseguiria fácil comprar
uns bezerros", disse.
Waldir explica que a cachaça tem
três partes: a cabeça, que seria o veneno, o coração, que é a parte
comercializada, e a calda, que é quase uma água fraca. O etanol é feito dessas
duas partes que sobram.
O mestre de obras e produtor diz
não precisar de autorização especial para produzir o próprio combustível.
Apenas não pode vender. "Usamos como moeda de troca, para trocar por
bezerros ou outros produtos."
Mas, atenção, não é qualquer um
que pode fazer o próprio combustível. O etanol produzido em Cajuri é feito a
partir de uma linha de fabricação específica, que tira o álcool do subproduto
da destilação. O combustível produzido na fazenda, que também é feito por
outros produtores da cidade, já foi testado no Departamento de Engenharia
Agrícola da Universidade Federal de Viçosa.
foto: Marcos Michelin/EM/D.A
Press)
O Ministério da Saúde
anunciou a prorrogação da Campanha
Nacional de Vacinação Contra a Gripe até o dia 15 de junho.
A
decisão foi motivada pelos efeitos da paralisação dos caminhoneiros no
atendimento em saúde. Inicialmente, o fim da distribuição da vacina estava
previsto para a próxima sexta-feira, dia 1° de junho.
De acordo com os últimos dados do
governo, a campanha imunizou 35,6 milhões de pessoas, o que equivale a 66% do público-alvo. Com a prorrogação da campanha, a esperança é de
vacinar os 18,8 milhões de brasileiros que ainda não receberam a dose do imunizante
(chegando, assim, à meta de proteger 54,4 milhões de indivíduos).
No recorte por estados, os que
mais se aproximaram do objetivo estabelecido foram Goiás (99,8%), seguido de
Amapá (91%), Ceará (84%), Distrito Federal (78,5%) e Espírito Santo (77,4%).
Por outro lado, os estados com menor cobertura da vacina são Roraima (32,5%),
Rio de Janeiro (47,6%), Rondônia (51,3%), Amazonas (51,9%) e Acre (52%).
O público-alvo da campanha inclui
idosos a partir de 60 anos, crianças de 6
meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes
pública e privada, povos indígenas, gestantes,
puérperas (mulheres em até 45 dias após o parto), pessoas privadas
de liberdade e funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças
crônicas, como asma ou diabetes,
também integram o grupo prioritário.
Caso sobrem vacinas após o dia 15
de junho, os municípios podem ampliar o público para crianças de 5 a 9 anos e
adultos com idades entre 50 e 59 anos. O Ministério destaca, no entanto, a
importância de os grupos de risco procurarem os postos de saúde caso ainda não
tenha se vacinado. De acordo com o governo, 100% das 60 milhões de doses
do imunizante já foram distribuídas aos estados.
Até o momento, o público com
maior cobertura são as puérperas (78%), seguido por idosos (75%), professores
(73%), trabalhadores da saúde (71,6%), indígenas (63,6%) e gestantes (55%). Já
entre as crianças com idades entre 6 meses e 5 anos, o índice de vacinação está
em pouco menos da metade (49,7%).
Roberval Batista Uzêda, de 53
anos, conhecido como “Pai Uzeda” assumiu essa
semana o posto de assessor da coordenadoria de Diversidade Religiosa
da Secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da
prefeitura do Rio de Janeiro.
Mas essa não foi a única mudança
recente na vida do homem que ficou nacionalmente conhecido por ter “benzido” o
presidente Michel Temer, em Brasília, no fim do ano passado.
Seu desejo agora é outro:
“Pretendo distribuir Bíblias para o presidente e os ministros. Quero salvar a
alma de Michel Temer”.
Nos últimos meses, ele passou a
frequentar a filial da igreja pentecostal Anabatista, na Barra da Tijuca, no
Rio de Janeiro. “Os espíritas não são unidos. Eu estava me sentindo infeliz.
Mas em toda a minha vida, nunca tive uma opção. Sou filho de uma mãe de santo,
conhecida como Mãe Luiza de Salvador. Ela me teve em pleno terreiro de Mãe
Menininha do Gantois. Sempre estive emocionalmente ligado ao candomblé. Agora
como evangélico quero chegar à felicidade plena”, testemunha Uzêda.
Como era esperado, sua mãe não
ficou contente com a decisão dele. O ex-pai de santo revela sua intenção de
transformar o terreiro baiano de Mãe Luiza em uma igreja evangélica. O local é
frequentado pelos cerca de 3,5 mil seguidores dela, que seriam evangelizados
por Uzêda, que almeja se tornar bispo.
“Quero ser chamado de “Irmão
Uzêda. E quem sabe no futuro, Bispo Uzêda. Quero estudar a fundo os
ensinamentos de Cristo”, explicou ele, que também participa de cultos na
Catedral da Fé, templo da Igreja Universal do Reino de Deus na Zona Norte do
Rio.
A aproximação com a IURD também
se dará em sua nova função na prefeitura. O secretário de Desenvolvimento
Social é João Mendes de Jesus, bispo licenciado da igreja.
Fonte: O Nortão
Deputado Souza participa de
debate sobre Sociedade Armada com especialistas ligados à segurança pública
O deputado estadual Souza, (PHS),
participou na manhã desta quarta-feira (30), no Hotel Holliday Inn, em Natal do
evento promovido pelo jornal Agora RN, que debateu com especialistas ligados à
segurança pública sobre a questão do armamento no Brasil.
O debate foi travado entre Daniel
Cerqueira, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e membro do
Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e Bené Barbosa, especialista em
segurança pública e presidente da ONG Viva Brasil.
Para o deputado Souza (PHS), o
problema que o debate propôs, apesar de ser da alçada da União através do
Congresso Nacional, vem para a pauta do cotidiano em razão das dificuldades que
o cidadão vem enfrentando em razão da insegurança.
“Como o cidadão está vendo
que o poder público é incapaz de reagir, ele gostaria de ter a oportunidade de,
legalmente, esboçar essa reação. O tema do armamento vem sustentar esses
anseios, e não há dúvidas que, se fosse feito um plebiscito agora sobre a
liberação ou não da venda de armas no Brasil, a população iria votar pela
liberação, visto que ela não acredita mais nas políticas de segurança pública
do Estado brasileiro. É como se houvesse uma falência do Estado e a gente
tivesse perdido a guerra. Mas não é isso. Esse é o sentimento da população.
Para debater esse tema com profundidade é preciso nos distanciar de demagogias
ou sensacionalismo”, afirmou Souza.
Além da Assembleia Legislativa,
também participaram do debate representantes do Governo do Estado, Ministério
Público do Estado, Observatório da Violência (Obvio), Associação de Delegados
do RN, Associação de Magistrados do RN (Amarn) dentre outros.
Fotos: José Aldenir
Medica otorrinolaringologista
chama atenção para a importância do diagnóstico correto
Horas chove, horas faz sol; a
umidade aumenta, mas o calor continua. Está criado o ambiente perfeito para
desencadear a rinite. Não à toa os consultórios estão lotados de pacientes com
os mesmo sintomas: espirros repetidos, coceira no nariz, obstrução nasal e
coriza, entre outros. Na Clínica Pedro Cavalcanti, especializada e com tradição
em otorrinolaringologia, por exemplo, o número de pacientes com rinite saltou
cerca de 40% no último mês e passou a responder por 80% de todos os
atendimentos da unidade em questão.
A médica otorrinolaringologista
Iamma Radace explica que a rinite é um problema que acomete cerca 15% da
população mundial, principalmente crianças, mas lembra que há tratamento e
formas de prevenção. É preciso, contudo, ter o diagnóstico correto.
“O que desencadeia o problema é o
contato com alérgenos ou agentes reativos, associados à instabilidade do
sistema imunológico. A prevenção consiste basicamente no controle do ambiente,
sobretudo o domiciliar que é passível de maior cuidado, além de ações de
higiene pessoal rotineiras, entre as quais se inclui lavagem nasal”, detalha.
Já os tratamentos, destaca a
médica, são de controle e dependem da qualidade e grau da rinite, e devem ser
acordadas individualmente com o paciente. Há também a vacina que ajuda a
dessensibilizar o paciente em relação ao alérgeno. E quando, mesmo fazendo o
tratamento direitinho, ainda há a obstrução nasal por hipertrofia dos cornetos
é recomendado fazer a cirurgia.
Foi o que fez o técnico em
mecânica, Fabiano Bertuci Firmino. O fluminense de 32 anos convive com a rinite
desde a infância, e já se fez todos os tipos de tratamento. Somente agora, após
a cirurgia, é que sente que está respirando bem.
“Eu não sabia o que era respirar
bem. Hoje, sendo um dia chuvoso, meu nariz estaria completamente entupido. Me
sinto muito melhor, porque aprendi a respirar. Eu não tinha referência, fui
crescendo respirando com dificuldade e assim me acostumei”, relata.
E o problema, que sempre piorava
em período de mudanças climáticas, interferia diretamente na qualidade de vida
dele. “Sempre que eu dormia poucas horas, era certo de manhã eu acordar com dor
de cabeça. O mesmo acontecia quando eu fazia atividade física, porque o
exercício exigia muito do corpo, mas a respiração não acompanhava. Jogando
futebol ou malhando, tinha horas que parecia que minha cabeça ia explodir”.
Diagnóstico correto é essencial
A rinite é muito comum neste
período porque a mudança brusca de temperatura e umidade favorecem a
proliferação de microrganismos que a desencadeiam. O mofo é um dos vilões desta
estação. Dra. Iamma chama atenção para a importância de procurar um
especialista logo que surgirem os sintomas.
As pessoas costumam confundir
rinite com outros problemas de forte incidência nesta estação, como a sinusite,
por exemplo, e acabam muitas vezes fazendo por conta própria um tratamento que
não é o adequado para o caso.
“Estas doenças acometem locais
diferentes, possuindo assim sintomas diferentes e tratamentos, algumas vezes,
drasticamente diferentes. É necessária sempre a avaliação médica. É importante
não banalizar a doença, como se costuma.”, afirma ela.
A médica explica ainda que há
casos em que o incomodo no nariz, a coriza e a obstrução nasal persistentes,
são causados por alergia alimentar, como a leite ou outros alimentos, de
maneira indireta, comprovando mais uma vez a importância do acompanhamento
médico da rinite. “A doença deve ser investigada quando não está claro o quadro
de alergia respiratória”, detalha.
Tallyson Moura
Assinar:
Postagens
(Atom)





NOTÍCIA CRISTÃ
Tecnologia do Blogger.
Postagens populares
-
O caixa eletrônico do Banco do Brasil localizado na loja Show de Preço Centro foi substituído por um equipamento mais moderno e já está fu...
-
PREFEITOS · 52,28% 9.710 votos UNIÃO – 44 SOUZA · 46,35% 8.608 votos PSDB – 45 DR BRUNO · 1,...
-
O secretário nacional de Aquicultura e Pesca (Sap), Jairo Gund, encabeçou uma comitiva do Governo Federal que esteve em Areia Branca na s...
1416494
Arquivo
- fev. 2025 (9)
- jan. 2025 (5)
- nov. 2024 (1)
- out. 2024 (2)
- jun. 2024 (1)
- mai. 2024 (1)
- abr. 2024 (3)
- mar. 2024 (4)
- jan. 2024 (2)
- dez. 2023 (4)
- nov. 2023 (6)
- out. 2023 (1)
- set. 2023 (3)
- ago. 2023 (8)
- jul. 2023 (5)
- jun. 2023 (5)
- mai. 2023 (7)
- abr. 2023 (3)
- mar. 2023 (6)
- fev. 2023 (3)
- jan. 2023 (6)
- dez. 2022 (5)
- nov. 2022 (8)
- out. 2022 (9)
- set. 2022 (16)
- ago. 2022 (20)
- jul. 2022 (3)
- jun. 2022 (10)
- mai. 2022 (7)
- abr. 2022 (3)
- mar. 2022 (2)
- fev. 2022 (9)
- jan. 2022 (6)
- dez. 2021 (6)
- nov. 2021 (15)
- out. 2021 (13)
- set. 2021 (20)
- ago. 2021 (34)
- jul. 2021 (9)
- jun. 2021 (21)
- mai. 2021 (24)
- abr. 2021 (16)
- mar. 2021 (29)
- fev. 2021 (31)
- jan. 2021 (31)
- dez. 2020 (17)
- nov. 2020 (8)
- out. 2020 (10)
- set. 2020 (18)
- ago. 2020 (10)
- jul. 2020 (12)
- jun. 2020 (12)
- mai. 2020 (27)
- abr. 2020 (45)
- mar. 2020 (50)
- fev. 2020 (46)
- jan. 2020 (39)
- dez. 2019 (34)
- nov. 2019 (35)
- out. 2019 (30)
- set. 2019 (22)
- ago. 2019 (50)
- jul. 2019 (58)
- jun. 2019 (49)
- mai. 2019 (46)
- abr. 2019 (35)
- mar. 2019 (32)
- fev. 2019 (39)
- jan. 2019 (30)
- dez. 2018 (42)
- nov. 2018 (37)
- out. 2018 (40)
- set. 2018 (36)
- ago. 2018 (42)
- jul. 2018 (32)
- jun. 2018 (38)
- mai. 2018 (33)
- abr. 2018 (38)
- mar. 2018 (32)
- fev. 2018 (18)
- jan. 2018 (25)
- dez. 2017 (37)
- nov. 2017 (37)
- out. 2017 (56)
- set. 2017 (68)
- ago. 2017 (57)
- jul. 2017 (32)
- jun. 2017 (33)
- mai. 2017 (31)
- abr. 2017 (29)
- mar. 2017 (46)
- fev. 2017 (42)
- jan. 2017 (48)
- dez. 2016 (61)
- nov. 2016 (38)
- out. 2016 (57)
- set. 2016 (52)
- ago. 2016 (79)
- jul. 2016 (51)
- jun. 2016 (63)
- mai. 2016 (52)
- abr. 2016 (61)
- mar. 2016 (59)
- fev. 2016 (65)
- jan. 2016 (75)
- dez. 2015 (76)
- nov. 2015 (65)
- out. 2015 (79)
- set. 2015 (75)
- ago. 2015 (91)
- jul. 2015 (73)
- jun. 2015 (100)
- mai. 2015 (110)
- abr. 2015 (101)
- mar. 2015 (85)
- fev. 2015 (54)
- jan. 2015 (65)
- dez. 2014 (86)
- nov. 2014 (78)
- out. 2014 (98)
- set. 2014 (89)
- ago. 2014 (90)
- jul. 2014 (74)
- jun. 2014 (83)
- mai. 2014 (115)
- abr. 2014 (117)
- mar. 2014 (89)
- fev. 2014 (72)
- jan. 2014 (72)
- dez. 2013 (96)
- nov. 2013 (88)
- out. 2013 (111)
- set. 2013 (93)
- ago. 2013 (118)
- jul. 2013 (101)
- jun. 2013 (85)
- mai. 2013 (94)
- abr. 2013 (85)
- mar. 2013 (84)
- fev. 2013 (68)
- jan. 2013 (91)
- dez. 2012 (89)
- nov. 2012 (70)
- out. 2012 (87)
- set. 2012 (93)
- ago. 2012 (91)
- jul. 2012 (102)
- jun. 2012 (123)
- mai. 2012 (145)
- abr. 2012 (100)
- mar. 2012 (104)
- fev. 2012 (81)
- jan. 2012 (113)
- dez. 2011 (104)
- nov. 2011 (104)
- out. 2011 (115)
- set. 2011 (125)
- ago. 2011 (138)
- jul. 2011 (133)
- jun. 2011 (123)
- mai. 2011 (126)
- abr. 2011 (110)
- mar. 2011 (123)
- fev. 2011 (117)
- jan. 2011 (116)
- dez. 2010 (117)
- nov. 2010 (82)
- out. 2010 (76)
- set. 2010 (61)
- ago. 2010 (90)
- jul. 2010 (105)
- jun. 2010 (89)
- mai. 2010 (87)
- abr. 2010 (91)
- mar. 2010 (72)
- fev. 2010 (37)
- jan. 2010 (22)
- dez. 2009 (12)
- nov. 2009 (50)
- out. 2009 (53)
- set. 2009 (43)
- ago. 2009 (48)
- jul. 2009 (42)
- jun. 2009 (5)
- mai. 2009 (13)
- abr. 2009 (15)
- mar. 2009 (8)
- fev. 2009 (10)
- jan. 2009 (10)
- dez. 2008 (18)
- nov. 2008 (20)
- out. 2008 (2)
- set. 2008 (12)
- ago. 2008 (10)
- jul. 2008 (2)
- jun. 2008 (10)
- mai. 2008 (11)