Recebo um email de um leitor que me diz o seguinte:

“O desejo de se opor a outras pessoas faz muitos opositores fechar os olhos para a realidade. Há tempo atrás morávamos em uma ilha onde as pessoas não tinham direito a tirar escritura pública do seu imóvel, mas mesmo assim, esta cidade tinha prefeito, padre, pastor e delegado, apenas as coisas não funcionavam como devia. Quem era funcionário público não tinha direito a receber o seu salário como devia e se recebia as vezes era cortado pela a metade, ação social era feita de forma distante do que dever ser uma política social, o lixo cobria as ruas da cidade ilha, as lamas e fedentina corriam como rio nas ruas e avenidas, a saúde nem  sempre se encontrava um medico, é verdade que  lá, muito longe, alguma cirurgia se fazia aqui, mas mesmo assim casos considerado mais graves eram conduzidos para a cidade vizinha ou para capital,  o hospital  que tinha foi se deteriorando e ninguém fez nada para que ele enfim viesse a fechar para os atendimento mais complexos, uma cidade bem diferente. Agora a coisa mudou a nossa cidade não é mais ilha, os funcionários recebem o seus salários em dia, e de acordo com o plano nacional, a saúde talvez não seja a que queríamos, mas já é bem deferente: temos 7 PSFs, um centro de saúde que antes quase não tinha médico atendendo, hoje temos 21 especialistas, um grande hospital sendo  construído e que em breve será entregue a população. Agora, fechar os olhos para uma realidade e tentar cria uma que nunca vai existe é bastante complicado.”