27 de julho de 2012


Durante mais de 50 anos  os partidos políticos tradicionalmente em Areia Branca levantavam  suas bandeiras com siglas nas cores verde e vermelho. Por um lado ARENA I e II, por outro o MDB. Anos mais tarde a ARENA  mudou-se para  PDS ainda trazendo o vermelho do socialismo, depois muda para PFL agora conjugada com o azul e o amarelo e a gora o DEM com azul e verde. Do outro lado o MDB faz apenas uma mudança acrescentou o “p” PMDB que antes verde, agora verde, amarelo preto e um pouco do vermelho.  As cores desses dois partidos era um referencial para os amantes das campanhas políticas, para aqueles que visitavam Areia Branca neste período já viam a tendência do eleitorado Areiabranquense, e o mais interessante é que muitos não perdiam a oportunidade de contar as bandeirinhas.
Nos anos 70 vieram os apelidos Bacuraus verdes e Bicudos vermelhos. As campanhas mudavam de tons e passavam a ser mais pessoais que partidárias e tinham suas apostas como: carros, terrenos, dinheiros etc... As comunidades se envolviam e as cores se dividiam de maneira hostil.
O colorido das bandeiras deixava realmente o eleitor entusiasmado. Campanha política nesta cidade traziam saudades. Para os mais moços quem não lembram o Peixe e a Rosa, Arena e MDB,
O vermelho e o verde predominaram durante décadas e os eleitores traziam seus jargões em mente e  visual, o que antes vermelho (bicudo) e o  verde (bacurau) era esta leitura que a população carregava durante a campanha política sem contar com as torcidas literalmente mais que organizadas, nem mesmo no futebol  havia tanta paixão.
Na campanha de 2004, já o candidato do PP que tinha suas cores azuis e vermelhas, predominou o amarelo já que o PMDB teria amarelo e era no momento a cor que representava a mudança. Se ele usasse as cores do partido talvez não fosse compreendido. Deu certo.
Com o passar dos anos os políticos mudam de partidos, criam novas siglas e incluem novas cores em suas marcas. Sem contar com alianças partidárias, acórdão etc... Nesse período o eleitor já se sentia um pouco confuso em relação às cores passando a dá o seu voto pelo candidato.
Agora o balde de água fria foi posta na cabeça do eleitor e a paixão pela cor já não existe mais, se bem que alguns conseguem entender, outros não e para confundir o jogo das cores se misturam cada vez mais e o que resta é acreditar que ainda existem bicudos e bacuraus. A salada continua e o que resta é o político ser tendencioso e cada candidato que trate de por no seu adesivo ou cartaz a cor em que o eleitor está mais tendencioso que seja verde, amarelo, vermelho, azul ou até mesmo lilás.
Com a dança das cores o eleitor agora perdeu um pouco de identidade eleitoral, mas nunca deixando de acreditar que lilás é vermelho, que azul é vermelho, que amarelo é verde, que azul é verde, ou seja: as cores já não existem mais e que o mais importante é o candidato de qual o partido é O QUE MENOS IMPORTA.

João Guimarães
Marketing

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