5 de julho de 2013


No último dia 13, o assessor parlamentar Wellington Ferreira da Costa, de 53 anos, foi vítima de um roubo em Brasília, capital federal. Dois homens armados pararam o carro do secretário parlamentar do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e roubaram dele uma maleta com R$ 100 mil em dinheiro, telefone celular, um tablet, documentos pessoais e cartões de crédito. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (4) pelo jornal Correio Braziliense, mas a reportagem não esclarece a quem pertencia o dinheiro, a origem e para onde estava sendo levado.
O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Furtos (DRF) de Brasília. A matéria do jornal classifica o roubo de “cinematográfico”. Isso porque os ladrões teriam fechado o carro do assessor (Ômega) com uma Strada. Sem conseguir parar, Wellington bateu na traseira do veículo e os bandidos renderam o servidor, a mulher e a filha dele, que também estavam no veículo.
A placa da Strada (OLX-2564) seria clonada, já que está registrada como de uma motocicleta de Lagoa da Prata (MG). A reportagem do Correio Braziliense diz que tentou contato com Wellington, mas não conseguiu falar com ele. A informação repassada pela assessoria de imprensa do deputado é que o servidor estaria “traumatizado” e não falaria sobre o caso. O celular e o tablet do assessor parlamentar foram encontrados jogados em diferentes pontos da cidade.
"Todos os elementos do delito serão apurados", informou o delegado-chefe da delegacia especializada, Fernando César Costa. Segundo o delegado, o assessor foi intimado para prestar novo depoimento sobre o caso nesta quinta, porém ele não compareceu. Uma nova data será marcada.
"A gente não tem tradição de roubo dessa monta. É coisa muito rara", afirmou o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Luiz Xavier. O objetivo da investigação, segundo ele, é desvendar o roubo, e não o porquê de o assessor estar com R$ 100 mil na mala do carro.
A assessoria do Henrique Eduardo Alves informou que o assessor não se pronunciaria, pois se trata de um assunto privado.
O delegado Fernando César Costa, da Delegacia de Repressão de Roubos e Furtos da Policia Civil do Distrito Federal, informou na noite desta quinta-feira não ter dúvidas de que as pessoas que levaram R$ 100 mil de Wellington Ferreira da Costa, assessor do presidente da Câmara dos Deputados, participam de um grupo que tinha informações privilegiadas sobre a vítima. Para o delegado, participaram do assalto do funcionário do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) outras pessoas além dois que cometeram o crime, no último dia 13. O delegado disse ainda que chamou atenção no caso o fato de o dinheiro ter sido sacado por Wellington três dias antes do ocorrido.
Passou-se muito tempo entre o saque e o furto. Com certeza os envolvidos tinham informações privilegiadas. Sem dúvida, sabiam que a vítima estava com esse montante de dinheiro no carro. Geralmente, furto de saques ocorre minutos depois, horas depois do saque, e não dias depois — disse o delegado.

Fonte: GAZETA DO POVO, COM AGÊNCIA ESTADO  

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