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28 de novembro de 2014

Fernanda Azevedo, areia-branquense filha de Germano Filho e de Francisca Azevedo, advogada por formação e cantora por devoção, canta desde os 9 anos de idade, tendo passado por vários estilos musical, e participado de vários festivais de música, como “a mais bela voz” onde foi vencedora uma vez e por ultimo o “1º festival de musica Terra do Sal de Areia Branca onde disputou com uma música de sua autoria (Eita peleja), sendo vencedora é com ela que o blog vai conversar.
Blog: Quando você começou a cantar?
Fernanda: Eu comecei a cantar não lembro bem a idade, mas sem ser  profissionalmente  eu era criança ainda, era na época que eu  fazia a catequese  e eu sempre cantava na igreja, inclusive  minhas primeiras apresentações  solo foram na igreja, cantando salmos, cantando em coro e cantando também sozinha, mas era em torno de 8 a 9 anos de idades mais ou menos.
Blog: Tem sonho de crescer musicalmente?
Fernanda: Com certeza. Eu acho que é o sonho de todo artista, é crescer é se tornar conhecido, é ver seu trabalho reconhecido por muita gente, isso gera uma valorização própria e também da música, do trabalho que agente faz, então eu sonho muito com isso e penso algum dia sei lar fazer o que for necessário pra que isso aconteça.
Blog: Como tem sido o apoio para você aqui em Areia Branca e você se sente reconhecida?
Fernanda: Bom aqui em Areia Branca o povo me valoriza, as pessoas no geral, eu me sinto reconhecida. Por quê? Porque meu trabalho é bem aceito e aonde eu chego para fazer show às pessoas gostam, as pessoas estão sempre comigo, o apoio no geral é de todos, daqueles que podem, empresários e administradores é bom também, eu sinto uma  certa dificuldade, mas eu também entendo, porque  eu acho que se trata da realidade da cidade, mas eu acho que poderia ser um pouco mais, a questão de valorização cultural não só minha, mas a cultura no geral porque é uma coisa boa um artista levar o nome da terra, veja como foi lindo Jaine pode dizer la no Raul Gil pra Raul eu sou de Areia Branca,  então isso não é uma coisa boa? Eu gosto do reconhecimento que me dão aqui, embora eu ache que poderia ser um pouco mais.
Blog: Você compõe também e como foi participar do primeiro festival de musica terra do sal realizado pela Fundação Areia Branca de cultura e ver a sua musica vencedora?   
Fernanda: Foi uma surpresa e uma satisfação pessoal muito grande, porque eu estou começando a compor, não tenho tempo de composição, de saber como fazer, não, foi só um gosto por escrever, eu tenho muitas coisas escritas e dentro destas coisas escritas algumas eu resolvi colocar melodia. E ganhar o concurso com uma música que imprime aquilo que eu mais gosto que é a raiz nordestina, levar o xote, pra mim foi um coisa excepcional eu fiquei assim muito feliz por ganha. É como se eu estivesse descobrindo uma coisa que nem eu sabia que tinha, que era o Dom de compor e eu acho que ganhar o concurso é o reconhecimento do jurado, do publico, então significa que ta bom, eu estou no caminho certo, isto me deu uma força, eu acho que é pro ai, eu vou continuar
Blog: Você se inspira em alguém para cantar ou usa um estilo próprio?
Fernanda: Eu tenho o meu estilo com certeza, mas eu não deixo de ter inspiração que é inspiração e não imitação, daqui de Areia Branca, desde pequenininha quando eu comecei sempre me inspirei em Jaine, sempre mesmo, quando eu ouvia fala dela ia procura no you tube, nunca tinha visto show, mas, eu sempre buscava e via que era aquilo que eu queria galgar para minha vida, tenho outras inspirações musicais de artistas conhecidos, mas eu gosto muito da minha raiz, de pessoas que estão próximas a mim, mais perto, como exemplo Elba Ramalho, Cristal lá de Natal entendeu, pessoas que eu já tive a oportunidade de ver de perto, de conhecer, de troca uma palavra de conhecer além da alma da música, a alma da pessoa, então isto me inspira, mas eu tenho o meu estilo de fazer aquilo, eu posso cantar uma musica de Elba Ramalho, mas não vou cantar do jeito dela eu canto do meu jeito com a minha alma, com a minha verdade.
Blog: O que você gosta de passar na musica o romantismo, o natural qual o comportamento maior que você gosta de passar na musica?
Fernanda: Depende da musica que eu for cantar. Se eu for cantar musica romântica, com certeza vou querer expressar o romantismo que a musica vem dizendo, mas quando eu canto musica do estilo, por exemplo, de carcará que é uma musica forte, uma musica que passa uma mensagem muito forte eu gosto de expressar aquilo que a musica representa, aquela coisa forte, aquela coisa nordeste, aquela coisa de luta, de batalha do nordestino, uma coisa de certa forma até agressiva que a musica passa, agressiva não no sentido de agressão moral nem física, mas no sentido de falar com firmeza, com fortaleza, eu gosto muito de fazer isto na musica.
Blog: O estilo nordestino é o que te faz bem cantar?
Fernanda: Sim. Ultimamente eu tenho me descoberto muito neste ponto, a paixão também por instrumento nordestino, como a sanfona, o pandeiro, o triangulo, eu às vezes fico fascinada, eu me sento no computador e vou olhar os vídeos de Luiz Gonzaga. Eu não consigo mais parar porque eu acho encantador uma pessoa como ele, naquela época, conseguiu desenvolver um trabalho tão legal e os sons dos instrumentos a sanfona em si, acompanhada do triangulo, a zabumba, isto me atrai e muito, então a raiz nordestina ela está muito dentro de mim, também por influencia familiar.
Blog: Canta desde infância, mas escolheu para sua formação de direito, porque um caminho diferente?
Fernanda: Eu sempre percebi aqui na realidade, minha terra a musica não era uma coisa promissora, ou seja, não da para se sustentar com música, então eu precisava de uma coisa para me sustentar e outra para fazer por prazer, só que neste meio termo, eu descobri também que gosto de direito, assim como a musica me escolheu, não fui eu que escolhi a musica, o direito também mim escolheu, por acaso, eu fui trabalhar em um ambiente, Florence e ali eu descobri minha paixão por direito, quando eu comecei a trabalha la descobri que era aquilo que eu queria também para minha vida, é tanto que eu sempre digo, enquanto eu puder conciliar os dois eu vou conciliar, porque eu gosto muito da ciência do direito e eu a acho uma ciência muito próxima da musica por que é uma ciência cheia de inexatidões e uma coisa muito complexa, tem muitas dimensões assim com a musica, inclusive eu consigo viajar muito no livro de direito, assim como eu consigo viajar muito quando eu estou cantando.
Blog: Pretende também fazer carreira jurídica e em que área?
Fernanda: Como eu passei na OAB recentemente, o que coloca na minha porta hoje é seguir advocacia e eu acho que seguir advocacia dá para conciliar com a musica, porque nós que fazemos nossos próprios horários.
Blog: É conhecido que existem muitos advogados músicos e poetas?
Fernanda: Com certeza, principalmente no universo onde eu estudo, ali em Mossoró, eu conheço muita gente que terminou direito e que é musico, que é poeta, então inicialmente eu pretendo começar como advogada e vou esperar o que o mundo vai me  propor, obvio eu batalhando para isto, aparecendo um concurso e eu vir  que advocacia não é o que eu quero, eu vou correr atrás e vou fazer concursos, vou ingressar quem sabe ai na magistratura, um dia, não agora, porque requer muito estudo, requer muito tempo, ou um concurso de procurador de estado ou município, mas eu não quero deixar isso de lado não.
Blog: O que você gostaria de dizer aos que vão ter oportunidade de ler o que você falou?
Fernanda: Eu gostaria de dizer primeiramente OBRIGADA as pessoas que me acompanham, que me apoiam e que me dão forças. Eu gosto que as pessoas vejam isto, para que elas tirem como exemplo, embora eu ainda não esteja em um topo de uma carreira, que é algo muito difícil de alcançar, o exemplo que eu quero passar é que eu corro atrás das coisas que eu quero e eu corro atrás sem procurar passar por cima dos outros, eu não nasci em berço de ouro, nasci em uma família relativamente de classe média e tudo o que eu consegui foi batalhando, foi lutando foi trabalhando, foi fazendo aquilo que eu acreditava. Então eu espero que as pessoas que lerem esta entrevista, as pessoas que acompanham o meu trabalho, percebam que meu objetivo nunca foi chegar a onde estou hoje, ou onde vou chegar por passa por cima de alguém, o contrario eu gosto das pessoas ao meu lado e é ao lado das pessoas que eu quero estar, e se um dia eu estiver um pouco mais reconhecida, sei la no Rio Grande do Norte ou a nível nacional eu tenho certeza que eu vou puxar muita gente comigo, eu tenho este objetivo na minha vida, de valorizar aqueles que tem talentos e não são reconhecidos e que merecem ser valorizados 

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