29 de agosto de 2017


A II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP), por meio do Núcleo de Vigilância Sanitária realizou terça-feira (29), às 9h, no auditório da unidade de saúde, com sede em Mossoró, duas palestras a primeira versou sobre Insumos utilizados para vencer o vício do cigarro e segunda palestra foi sobre o Papel da Vigilância Sanitária no combate ao tabagismo em alusão ao Dia Nacionla de Cobate ao Tabagismo comemorado dia 29 de agosto. Presentes ao evento fiscais da Vigilância Sanitária dos municípios e servidores da II Ursap. As palestrantes foram a farmacêutica da UNICAT, Roseanny Lima e a sanitarista da II Ursap, Teresa Emanuelle Pinheiro Gurgel.
PERFIL DA PALESTRANTE TERESA EMANUELLE PINHEIRO GURGEL
Possui graduação em Engenheira de Alimentos (2001.2) pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestra em Ciência Animal pela Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA); possui especialização em Saúde Pública (UFC), Vigilância e Saúde Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Vigilância Sanitária (UNINTER). É Sanitarista da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de saúde pública, vigilância sanitária, administração de restaurantes e consultoria de qualidade em indústrias de alimentos.
“Os medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para o tratamento do tabagismo na Rede do SUS são os seguintes: Terapia de Reposição de Nicotina, através do adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha, e o Cloridrato de Bupropiona”, disse a farmacêutica Roseanny Lima.
“Segundo a Organização Mundial de Saúde o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis”, informa a sanitarista Teresa Emanuelle Pinheiro Gurgel.
“O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488 e é comemorado em 29 de agosto tendo como objetivos reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco”, disse Teresa Gurgel.
LEGISLAÇÃO
Lei Antifumo (Lei 12.546/2011), proíbe fumar em locais fechados e de uso coletivo em todo o País. Segundo o Decreto nº 8262, de 31 de maio de 2014 é proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilé ou outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado. A vedação prevista estende-se a aeronaves e veículos de transporte coletivo.
Excluem-se da proibição locais de cultos religiosos de cujos rituais o uso do produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, faça parte; estabelecimentos destinados especificamente à comercialização de produtos fumígenos; estúdios e locais de filmagem ou gravação de produções audiovisuais, quando necessário à produção da obra e instituições de tratamento da saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista.
DADOS SOBRE O TABAGISMO
Mais de 156 mil mortes poderiam ser eviatadas a cada ano. 12,6% de todas as mortes no país podem ser atribuídas ao tabagismo. 428 pessoas morrem por dia no Brasil por causa do tabagismo. Fumantes homens perdem 6,12 anos de vida. Fumantes mulheres perdem 6,71 anos de vida. Ex-fumantes homens perdem 2,66 anos de vida. Ex-fumantes mulheres perdem 2,45 anos de vida.
O Brasil tem prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões com o tabagismo. Desse total, R$ 39,4 bilhões são gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.

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