6 de agosto de 2018
Com a convenção do PPL, que
lançou, no domingo (5), a candidatura de João Goulart Filho à Presidência da
República, são 14 os postulantes ao cargo de presidente da República. Há
informações sobre a possiblidade de a candidata do PCdo B, Manuela D'Ávila,
desistir de concorrer. Caso isso se confirme, haverá 13 candidatos à eleição
para presidente da República no dia 7 de
outubro.
Segundo a legislação eleitoral,
as chapas completas com os candidatos, vices, alianças ou coligações têm de ser
oficializadas até hoje (6).
Veja quem são os candidatos a
presidente:
Álvaro Dias (Podemos)
O senador Álvaro Dias foi
escolhido pelos convencionais do Podemos para ser candidato à Presidência da
República. A candidatura do parlamentar pelo Paraná foi oficializada em
Curitiba, durante convenção nacional do partido. Na primeira fala como
candidato, Álvaro Dias anunciou que, se eleito, vai convidar o juiz federal
Sérgio Moro para ser ministro da Justiça, e repetiu a promessa de “refundar a
República”.
Ele vai compor a chapa com o
ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Paulo Rabello de Castro, cujo partido, o PSC, havia decidido lançar candidatura
própria à Presidência, mas desistiu em favor de uma aliança com o Podemos. Além
do PSC, fazem parte da coligação até agora os partidos PTC e PRP.
Cabo Daciolo (Patriota)
A convenção nacional do Patriota
oficializou a candidatura do deputado federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos
Santos, o Cabo Daciolo. O evento ocorreu no município de Barrinha, no interior
de São Paulo. O candidato foi escolhido por unanimidade. A candidata a vice é
Suelene Balduino Nascimento, do mesmo partido. Ela é pedagoga com 23 anos de
experiência e atua na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Daciolo defende mais
investimentos em educação e segurança por considerar áreas essenciais para o
crescimento do país. Em discurso durante a convenção, Daciolo se posicionou
contrário à legalização do aborto e à ideologia de gênero.
Ciro Gomes (PDT)
O PDT confirmou no dia 20 de
julho a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, na convenção
nacional que reuniu filiados do partido.
Esta é a terceira vez que Ciro
Gomes será candidato à Presidência da República: em 1998 e 2002, ele concorreu
pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP) construiu sua carreira política no
Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado,
eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o
Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do
PSDB, seu partido na época. Ciro Gomes foi ministro da Integração Nacional de
2003 a 2006, no governo do ex-presidente Lula. Tem 60 anos e quatro filhos.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Em convenção nacional realizada
na capital federal, o PSDB confirmou, nesse sábado (4), a candidatura do
presidente do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à
Presidência da República nas eleições de outubro. Dos 290 votantes, 288
aprovaram a candidatura de Alckmin. Houve um voto contra e uma abstenção. A
senadora Ana Amélia (PP-RS) é a vice na chapa.
No primeiro discurso como
candidato, Alckmin disse que quer ser presidente para unir o país e recuperar a
"dignidade roubada" dos brasileiros. Ele defendeu a reforma política,
a diminuição do tamanho do Estado e a simplificação tributária para destravar a
economia.
Guilherme Boulos (PSOL)
O coordenador nacional do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, foi lançado no
dia 21 de julho como candidato à Presidência da República pelo PSOL, na
convenção nacional em São Paulo. Também foi homologado o nome de Sônia
Guajajara, representante do povo indígena, para vice-presidente.
Boulos destacou que irá defender
temas que pertencem aos princípios do partido, como o direito ao aborto e à
desmilitarização da polícia.
Henrique Meirelles (MDB)
O MDB confirmou, no dia 2 de
agosto, o nome de Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda, como candidato à
Presidência da República. O partido informou que Germano Rigotto, ex-governador
do Rio Grande do Sul, será o vice na chapa.
Henrique Meirelles destacou como
prioridades investimentos em infraestrutura, para diminuir as distâncias no
país, além de saúde e segurança pública. O presidenciável também prometeu
reforçar o Bolsa Família. Para gerar empregos, Meirelles disse que pretende
resgatar a política econômica, atrair investimentos e fazer as reformas para
que o país cresça 4% ao ano.
Jair Bolsonaro (PSL)
O deputado federal Jair Bolsonaro
(PSL-RJ), 63 anos, foi confirmado, no dia 22 de julho, como o candidato à
Presidência da República nas eleições deste ano pelo PSL. O vice é o general
Hamilton Mourão, do PRTB.
Na convenção, Bolsonaro adiantou
que, se eleito, quer excluir o ministério das Cidades e fundir pastas como
Fazenda e Planejamento, assim como Agricultura e Meio Ambiente. O candidato
prometeu ainda privatizar estatais.
João Amoêdo (Partido Novo)
João Dionisio Amoêdo foi
oficializado candidato à Presidência da República pelo Partido Novo durante
convenção na capital paulista, no dia 4 de agosto. O cientista político
Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à vice-presidente. Entre as
principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as contas públicas, acabar com
privilégios de determinadas categorias profissionais, melhorar a educação
básica e atuar fortemente na segurança. O presidenciável também é favorável à
revisão do Estatuto do Desarmamento.
João Amoêdo disse que quer levar
renovação à política e mudar o Brasil. O presidenciável defendeu a privatização
de empresas estatais.
João Goulart Filho (PPL)
O PPL lançou, no dia 5 de agosto,
João Goulart Filho como candidato à Presidência da República. Ele é filho do
ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve mandato presidencial, de 1961 a
1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira vez que João Goulart
Filho concorre ao cargo.
O candidato a vice é Léo Alves,
professor da Universidade Católica de Brasília. Algumas propostas do candidato
são a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado
de investir no desenvolvimento social, o resgate da soberania, o controle das
remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de
segurança nacional.
José Maria Eymael (DC)
O partido Democracia Cristã (DC)
confirmou, no dia 28 de julho, durante convenção na capital paulista, a
candidatura de José Maria Eymael à Presidência da República, nas eleições de
outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente.
Na área econômica, as diretrizes
gerais de governo do DC incluem política macroeconômica orientada para
diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo
e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não
foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A convenção nacional do PT
escolheu, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome de Luiz Inácio Lula da
Silva para ser o candidato à Presidência da República. O encontro também
homologou o apoio do PCO e do PROS à candidatura do PT.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva está preso em Curitiba, desde 7 de abril, após ter sido condenado em
segunda instância no caso do triplex de Guarujá. O ator Sérgio Mamberti leu, na
convenção, uma carta escrita por Lula, onde ele afirmou que "querem fazer
uma eleição presidencial de cartas marcadas, excluindo o nome que está à frente
na preferência popular em todas as pesquisas".
Manuela D' Ávila (PCdoB)
A deputada estadual Manuela
D'Ávila foi confirmada pelo PCdoB, no dia 1º de agosto, como candidata do
partido à Presidência da República.
Depois de ter a candidatura
lançada com apoio unânime dos delegados do partido, Manuela D'Ávila apresentou
bandeiras como a da reforma da segurança pública, a justiça tributária, o
combate às grandes corporações e a revogação da reforma trabalhista e da emenda
constitucional que estabeleceu um teto para os gastos públicos por 20 anos. Ela
criticou o “desemprego recorde”, a queda da massa salarial e a evasão de jovens
de universidades e escolas técnicas.
No fim da noite de domingo (5), o
PCdoB fez um acordo com o PT, retirando a candidatura de Manuela D'Ávila, que
deverá acompanhar o candidato petista à Vice-Presidência, Fernando Haddad, em
viagens pelo país. Eles farão campanha em nome do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, aclamado no sábado como candidato do PT.
Marina Silva (Rede)
A primeira convenção nacional da
Rede Sustentabilidade confirmou, por aclamação, no dia 4 de agosto, o nome
Marina Silva como candidata da sigla à Presidência da República. O candidato à
vice na chapa, o médico sanitarista, Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV),
também foi apresentado oficialmente no encontro.
A presidenciável prometeu uma
campanha limpa, sem notícias falsas e sem destruir biografias. Se comprometeu
com as reformas da Previdência, tributária e política, que acabe com a
reeleição e incentive candidaturas independentes. Se eleita, Marina também
disse que pretende fazer uma revisão dos “pontos draconianos” da reforma
trabalhista que, segundo ela, seriam feitas a partir de um diálogo com o
Congresso.
Vera Lúcia (PSTU)
Em convenção nacional, o PSTU
oficializou, no dia 20 de julho, a candidatura de Vera Lúcia à Presidência da
República e de Hertz Dias como vice na chapa. A escolha foi feita por aclamação
pelos filiados ao partido presentes na quadra do Sindicato dos Metroviários de
São Paulo, na zona leste da capital paulista.
De acordo com Vera Lúcia, o plano
de governo prevê reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução de
salário e um plano de obras públicas para atender as necessidades da classe
trabalhadora.
O PSTU decidiu que não fará
nenhuma coligação para a disputa presidencial, nem alianças nas eleições
estaduais.
Por Agência Brasil Brasília
Edição: Carolina Pimentel
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