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27 de setembro de 2012




Um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que, todos os anos, 15 milhões de bebês no mundo nascem antes do tempo. O Brasil aparece como o décimo país com maior incidência, registrando cerca de 280 mil partos prematuros. Além dos riscos para as mães, a prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de cinco anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia.
Segundo o especialista em gestação de alto risco Dr. Antônio Moron a prematuridade é definida quando o nascimento do bebê ocorre com menos de 37 semanas completas de gestação (259 dias) contadas a partir do último dia do período menstrual. “Suas causas mais comuns são gravidez múltipla, fatores socioeconômicos, sangramento vaginal persistente, predisposição genética, incompetência istmo cervical (quando a gestante apresenta dilatação do colo do útero já nos primeiros meses de gestação), distúrbios emocionais e infecções, além de causas desconhecidas” explica o Dr. Moron.
Para os bebês, as consequências podem representar um grave risco de mortalidade neonatal, além de problemas de saúde que incluem síndrome do desconforto respiratório e hemorragia intracraniana. Por esse motivo, a infraestrutura da maternidade onde ocorre o nascimento é essencial, já que esses recém-nascidos requerem maior assistência, principalmente quando apresentam baixo peso.
De acordo com o profissional, levando em conta a preservação do feto, muitos obstetras lançam mão de tratamentos, buscando prolongar o tempo de gestação para que chegue o mais perto possível dos nove meses “Um exemplo de prevenção durante o período de Pré-natal é o combate a qualquer tipo de infecção, já que durante a gestação pode trazer riscos de parto prematuro por estimular as contrações uterinas. Outro exemplo é a cirurgia chamada cerclagem que pode ser utilizada, dependendo do caso. Na operação, feita durante a gravidez, é feito um ponto em volta do colo do útero que deixa o local fechado até o dia do parto” esclarece o médico. 
“É possível ter o controle do parto prematuro e geralmente é feito com drogas toxolíticas cujo objetivo principal é postergar o nascimento e aumentar a possibilidade de nascimento do feto sem sequela” finaliza o profissional.




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