A prefeita Luana Bruno (PMDB) explica que a realização de uma auditoria é necessária para ela tomar pé da real situação em que se encontra o município. “Nós sentimos a necessidade de uma auditoria para tomarmos conhecimento de todos os fatos que envolvem o erário municipal”, afirma.

A administração municipal de Areia Branca segue o exemplo de Natal e de Mossoró, entre outras cidades que decidiram auditar a folha de pagamento, motivada por uma cultura antiga e difícil de ser cortado, o apadrinhamento. Um problema que ao longo dos anos os prefeitos “empurram com a barriga” e como os tempos mudaram e a escassez de recursos levou os gestores a mudar o jeito de governar, essa cultura deve ser sepultada.  Hoje, os gestores sofrem com o descompromisso dos servidores que precisam entender que não trabalham para o prefeito ou a prefeita, e sim para a sociedade.

Segundo a prefeitura, essa auditoria não é motivada por nenhuma questão política, apenas tem como objetivo ajudar a nortear a administração e vai conferir mais transparência ao governo municipal.

A ação será realizada por uma comissão constituída por contadores, economistas e programadores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O levantamento vai verificar a folha, as nomeações, as contratações, inconsistências (servidores lotados numa pasta, mas que prestam serviços em outras), vantagens pagas sobre vencimentos dos servidores, como as horas-extras, entre outros itens.