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5 de dezembro de 2011


Depois de uma declaração de amor a presidente Dilma e outra declaração a imprensa dizendo que nem bala iria lhe afastar do cargo, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apresentou o pedido de exoneração neste domingo, 4, após semanas de forte pressão por causa das denúncias de cobrança de propina em contratos com ONGs no ministério e por causa de uma viagem mal explicada de Lupi no avião de um empresário dono de uma dessas ONGs. 

Lupi é o sétimo ministro de Dilma a deixar o governo em menos de um ano de mandato, depois de Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Novais (Turismo), Wagner Rossi (Agricultura) e Orlando Silva (Esportes). 

‘Perseguição política e pessoal’ 

“Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República — que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável”, disse Lupi. 

A avaliação de analistas políticos é de que Lupi se antecipou a uma iminente demissão ordenada pela presidente Dilma. Em seu lugar assume interinamente o secretário-executivo do ministério do Trabalho, Paulo Roberto Pinto. 

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