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28 de fevereiro de 2012

Acidificação, aquecimento, destruição dos recifes de corais: os problemas que afligem os mares são grandes, profundos e aparentemente irascíveis como os próprios oceanos. Então enquanto o mundo não conseguir reduzir suas emissões de gases que causam o aquecimento global, por trás de todos esses problemas, eles vão continuar crescendo. Em comparação, o excesso de pesca, outra grande praga, devia ser mais fácil de ser resolvido, principalmente nas águas costeiras onde acontece a maior parte das atividades pesqueiras. Mas o problema persiste, ano após ano.
Os pescadores têm toda razão de tentar fazer alguma coisa. Muitos habitats de peixe se aproximam do colapso; e a população de peixes grandes no mar vem sendo reduzida em até 90%. Quando há excesso de pesca, se pesca menos peixe. O custo da má administração, em termos de produção econômica, é enorme: cerca de 50 bilhões de dólares por ano, de acordo com o Banco Mundial.
Os pescadores geralmente compreendem os riscos do excesso de pesca. Ainda assim eles continuam ignorando as cotas, onde elas existem. Muitas vezes isso se deve a uma visão de curto prazo dos benefícios – eles preferem lucrar agora e investir o dinheiro em outras coisas. E isso invariavelmente se une a um sentimento de que se eles não tirarem vantagem, outros pescadores o farão.
A maioria dos pescadores ganharia mais dinheiro administrando conscientemente seus recursos, e devia ser possível incentivá-los a fazê-lo. A melhor maneira é dando a eles o direito a longo prazo a uma porção definida dos peixes. Em países com regulamentações na indústria de pesca, como a Islândia, a Nova Zelândia, e os Estados Unidos, isso tomou a forma de uma fração individual e negociável da cota de pesca. Países em desenvolvimento, onde a fiscalização é mais fraca, se saem melhor quando um direito coletivo sobre certa extensão de água é dado a uma cooperativa ou aos pescadores de um vilarejo. O princípio é o mesmo: pescadores que se sentem proprietários tendem a se comportar mais como administradores responsáveis. Um novo estudo estatístico confirma que indústrias de pesca baseadas em princípios direitos iguais são geralmente mais saudáveis.

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