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27 de março de 2014

Há pouco tempo, antes das sete da noite desta quarta-feira, dia 26 de março de 2014, estava assistindo TV na casa dos meus pais, quando comecei a ouvir barulho de propaganda de um carro de som tipo paredão que se aproximava, vindo pela Avenida Deputado Manoel Avelino, entrando na rua Francisco Ferreira Souto.
O barulho era tão alto, mais tão alto, que não dava pra se ouvir nada da TV e acredito que para se conversar haveria dificuldade. E acredito também que, como eu, muita gente ali ficou puto da vida com essa falta de respeito que ronda rotineiramente a nossa cidade pelos proprietários de carros de propaganda.
É claro que aqui como em qualquer outra cidade, há o direito de alguém possuir um carro de som destinado a te-lo como meio de sustento da família ao veiculares comerciais de lojas e propagandas de show, etc. Isso é normal e um direito que se tem.
Acredito também que os proprietários já são ou estão conscientes de que esse tipo de serviço, por mais necessário e importante que seja para a comunidade, é também regulado por leis. Não sei dizer aqui os detalhes de quantos decibéis são permitidos por lei para carro de som, mas independente disso há de se considerar o bom senso. Ninguém, em sã consciência, não pode desconhecer quando se está "passando dos limites". E olhe que os vários tipos de carro de som, salvo alguma exceção, talvez, não respeitam o bom senso de certo "limite" na altura do som.
E assim, dia após dia, quer seja pela manhã, tarde ou noite, não há a mínima consideração com os demais cidadãos, e abrem as "torneiras" do som, sem se lixar com a perturbação que causam sem se importar se em determinada casa há recém nascido, idosos doentes, etc. Se para os adultos e em bom estado de saúde esse tipo de som perturba, imagine para idosos e criancinhas.
Engraçado que todos eles, quando chegam às imediações do fórum, abaixam o volume bem ligeirinho, como que só para respeitar o juiz ou juíza que esteja ali dentro. Só essas autoridades é que merecem esse tipo de tratamento pelos proprietários de carros de som de nossa cidade?
A própria Polícia Militar até apreende veículos com paredão quando estão em alto volume, não importando a época, nem mesmo no carnaval. Será que a Polícia Militar não deveria também fiscalizar esse tipo de abuso dos carros de propaganda?
Voltando ás leis: sabe-se que já há leis que disciplinam o uso dos carros de som. Falta cumpri-las. Não sei se é necessário haver uma lei específica local para que isso possa ser cumprido. Se assim for, e para agilizar, posso até mesmo fazer um anteprojeto, adaptando a nossa realidade. Se algum vereador se interessar em colocar em discussão e aprovação na Câmara Municipal, repasso com todo prazer. Ou mesmo se for o caso, podemos fazer a lei e encaminhar ao Legislativo Municipal através de Projeto de Iniciativa Popular. Os cidadãos areiabranquenses seriam convocados a assinar o projeto e, com cinco por cento das assinaturas dos eleitores do município, poderemos encaminhá-lo á Câmara Municipal.
Ah, só um detalhe antes de finalizar. Há pouco tempo, agora por volta de quase oito desta noite, no bairro dos Navegantes, justamente no momento em que estou escrevendo este artigo, ouvi um carro de som passando nas ruas do bairro. Convenhamos: além do barulho ensurdecedor durante o dia, ainda esses carros continuarem até certas horas da noite, já vai além do abuso "normal" que fazem durante o dia. Isso é até imoral, não acha?
Portanto, esse é meu ponto de vista e se alguém acha que tá havendo abuso na altura do volume de som pelos carros de propaganda na cidade, então se manifeste.
Tou certo ou tou errado?

                                                                   Gilson de Souza.

Escrito em Areia Branca-RN em 26.03.2014 

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