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9 de abril de 2018


Professores da Rede Municipal de Ensino de Areia Branca, decidiram por greve em assembleia geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais daquele Município, realizada na sexta-feira, 06 de abril.
A greve é motivada pelo descumprimento dos direitos assegurados no Plano de Cargos, Carreiras e Salários e devido ao reajuste do Piso Nacional da categoria não estar sendo cumprido.
A prefeita do Município, apesar de ter se comprometido a receber a categoria, não compareceu a reunião agendada.
“Pela falta de diálogo e ao descaso para com os direitos assegurados em lei aos educadores da municipalidade, a única ferramenta que dispomos é o movimento grevista,” declaram os professores presentes.
Outra reclamação da categoria é que desde Janeiro de 2017 a prefeitura retirou o auxílio-deslocamento que era concedido aos educadores da área rural e não demonstra interesse de reativar o benefício.
A greve é por tempo indeterminado
Fonte: Rede News
Que também escreveu texto em sua rede social sobre a paralisação dos professores foi o deputado Souza
Antes de escrever esse texto, relutei muito, pois com certeza os defensores da atual administração vão logo rechaçar como coisa de adversário. Mas ao mesmo tempo vi no dever de justiça de esclarecer o que de fato estão querendo fazer com a classe de educadores de Areia Branca: congelar os salários dos professores nível II e de especialistas em educação, pondo fim a grande conquista da educação que aconteceu em 30 de Dezembro de 2009, através da Lei Municipal 1148 que institui o plano de cargos, carreiras e salários da educação e orientou como se dariam as promoções e demais direitos.
Esta lei estabeleceu que o município de Areia Branca tinha duas categorias de educadores: quem  detinha o curso de magistério que foi inserido no nível I e quem tinha curso superior que foi inserido no nível II. Para cada nível foi instituído um valor do piso salarial base. Nível I correspondente ao salário base de 712,50 e nível II com salário base de 997,50; uma diferença de um nível para outro de 40%. Assim a medida que era definido o valor do percentual do piso nacional, esse percentual  era repassado para cada nível. Dessa forma é importante frisar que foi estabelecidas tabelas em anexo que especificava o vencimento básico dos professores e especialistas em educação.
A sistemática de reajuste dos níveis I e II foram sendo feitas em 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017. Chegando 2018, a atual prefeita resolveu mudar. Mudar desvalorizando os educadores e congelando os salários. Resolveu congelar o piso do nível II e só fazer o repasse para os professores de nível I.
Se já não bastasse o corte de vantagens, o corte do incentivo ao deslocamento para quem leciona na zona rural, o "enrolation" com os pedidos de promoções e licenças, agora querem congelar o salário dos educadores do Município.
Isso outros municípios tentaram, mas desistiram graças a luta e persistência dos educadores. Se os professores não se mobilizarem o plano de cargos, carreiras e salários da educação vai como se diz no popular, por água abaixo.
O momento é de explicar aos pais e alunos que não podemos tratar a educação dessa forma, nem muito menos quem na sala de aula exerce o papel fundamental de repassar o conhecimento e a formação das nossas crianças.
Como já dizia Pitágoras: Eduquem as crianças e não será preciso castigar os adultos.
Renovo o apoio a luta de todos os educadores areiabranquenses.
Deputado Souza.
Eu ainda digo que é sempre bom buscar o entendimento entre a categoria através do sindicato com o executivo através de uma coversa onde possa de fato tudo ser bem esclarecido, para que tudo isto não seja visto de uma forma política a não ser a política do bem comum. De minha parte não quero falar mais nada, pois não posso escala o time  sem nunca ter sido técnico do mesmo.


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